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Prefeito Geraldo Braga justifica demissões de comissionados: “a gente acha que já deu um limite”

Gestor meteu a caneta e demitiu várias pessoas, além de realocar outras, que ele acha que não votaram em seu candidato.

Angra Nascimento
Por: Angra Nascimento
17/10/2024 às 19h59 Atualizada em 17/10/2024 às 20h11
Prefeito Geraldo Braga justifica demissões de comissionados: “a gente acha que já deu um limite”
Após vitória nas urnas, Geraldo Braga anuncia “pacote de maldade” para a população de Governador Edison Lobão.

GOVERNADOR EDISON LOBÃO –Mesmo elegendo o sucessor, o prefeito Geraldo Braga, apenas uma semana  depois das eleições, anunciou um “pacote de maldade” para a população de Governador Edison Lobão. É que ele, que está preste a entregar a prefeitura, não quer deixar nem saudade.

O prefeitão, que teve seus dois longos mandatos marcados por perseguição política que encerrar da mesma forma que começou. E para isso, esta semana exonerou vários servidores que ele acredita piamente que voltou no candidato da oposição. Além disso, realocou servidores concursados, da sede para a zona rural.

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Para o prefeito, a medida é uma retaliação à falta de apoio ao seu candidato, o prefeito eleito, Flávio Soares. “Se for sobre isso, a gente acha que já deu um limite. Só eles são quatro pessoas. São dois no Bananal e ainda tem um aqui. Já chega, eles têm quatro pessoas da família que são beneficiadas e não querem nos ajudar em momento algum. Tem que dá um tempo”, justificou, se referindo a família do Jean.

O prefeito deixou claro que a demissão foi por falta de apoio. “Eu fui na casa do Jean pessoalmente pedir o apoio. Fui lá porque muitas pessoas estavam me pressionando porque o Jean é empregado, tem a filha empregada, tem outra empregada, e ainda tem uma no Bananal empregada. Ou seja, quatro contratos com a mesma família, e o que eles fizeram, sempre estão na oposição".

As medidas tomadas por Geraldo Braga mostram o quão grande é sua falta de respeito para com os moradores do município. “Isso mostra que não é a capacidade intelectual. Mostra-se que não é, talvez, a qualificação do profissional. O que está fazendo o profissional manter no seu emprego é saber em quem esse profissional votou. Parece que não foi o suficiente ganhar as eleições, agora, tem que perseguir os profissionais que imaginam-se que não estiveram com eles”, lamentou o ex-candidato a prefeito, Dyego Strutura

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