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Federação de Futebol 7 do Maranhão é acusada perseguição a profissionais da Mídia da AMAF

Os profissionais foram barrados sem justificativa plausíveis.

Angra Nascimento
Por: Angra Nascimento
03/07/2025 às 15h34 Atualizada em 03/07/2025 às 20h40
Federação de Futebol 7 do Maranhão é acusada perseguição a profissionais da Mídia da AMAF

Decisões controversas da Federação de Futebol 7 do Estado do Maranhão (FF7EM) tem gerado revolta entre os profissionais da comunicação esportiva e despertado questionamentos sobre a imparcialidade da entidade frente aos clubes que participam de suas competições.

Os recentes episódios envolvendo o fotógrafo esportivo Laerte Santana e o influenciador digital e streamer Vando Sousa, ambos ligados à mídia do time Associação Marcos Aguiar (AMAF), revelam uma possível perseguição institucional por parte da Federação.

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Profissionais barrados sem Justificativas plausíveis

No duelo entre W7 e (EQUIPE ADVERSÁRIA), válido por uma das fases decisivas da competição, Laerte e Vando foram impedidos de exercer suas atividades profissionais, gerando assim constrangimento nos profissionais que tiveram que se retirar de Campo. Isso ocorreu mesmo com a ausência de equipe de mídia oficial da FF7EM para cobrir o evento que mesmo até a fase de Finais ainda não terem apresentado Profissionais somente da federação, sem ligação com nenhum time da competição, levantando suspeitas sobre a real motivação da proibição.

A justificativa apresentada? Não ser possível e aceito duas Transmissões simultâneas, já que a Mídia do TIME ADVERSÁRIO estava em Campo junto com sua Fotógrafa – o que contradiz os próprios posicionamentos anteriores da Federação.

Dois pesos, duas medidas: O caso das transmissões simultâneas

O argumento da FF7EM se torna ainda mais frágil quando se observa o episódio ocorrido em 11 de junho, durante a semifinal entre Imperatriz e TIME ADVERSÁRIO, na Arena Nacional em Imperatriz. Na ocasião, houve transmissões simultâneas, tanto pela mídia da Federação quanto pela equipe do Açaí Futebol, vinculada ao TIME ADVERSÁRIO – prática que, dias depois, havia sido vetada no Jogo de W7 vs TIME ADVERSÁRIO. Ou seja: o que foi proibido para um time, foi autorizado para outro.

No jogo de ida da final entre AMAF e TIME ADVERSÁRIO, mesmo com o mando de campo sendo da AMAF, Vando Sousa foi novamente impedido de fazer a live, desta vez pelo seu clube. A transmissão e o registro fotográfico do jogo, no entanto, foram realizados pela própria mídia do TIME ADVERSÁRIO, que atuou também em nome da Federação. O fato evidencia um conflito ético e um desrespeito direto à autonomia do time mandante.

Ameaças Veladas e Censura Aberta

A polêmica se agravou ainda mais com os relatos envolvendo o fotógrafo Laerte Santana. Segundo ele, no dia 02 de julho, foi informado pela comissão técnica da AMAF que poderia fotografar o jogo de volta contra a TIME ADVERSÁRIO desde que “ficasse calado” e não criticasse mais a Federação. Informação que horas depois foi mudada sendo informado de sua suspensão das competições organizadas pela FF7EM, sob o justificativa de “críticas recentes”.

Não bastasse isso, ambos os profissionais afirmam terem sido bloqueados pela Federação nas redes sociais, um ato interpretado como censura explícita

A Questão que fica: A quem serve a Federação?

O que chama a atenção é a aliança prática entre a FF7EM e a mídia do time TIME ADVERSÁRIO, responsável pelas transmissões e registros utilizados oficialmente pela Federação. A pergunta que muitos fazem é: como uma Federação que se propõe neutra e reguladora aceita profissionais diretamente ligados a um time participante da competição atuando também dentro de sua própria estrutura?

O público, portanto, se vê refém de uma cobertura parcial, que favorece visivelmente um dos lados.

Conclusão: Transparência em xeque

A FF7EM precisa responder:
• Se possui estrutura própria de mídia, por que nunca a apresentou em todos os jogos?
• Por que recusou uma parceria profissional com um dos fotógrafos, mas aceitou ajuda de uma mídia ligada diretamente ao TIME ADVERSÁRIO?
• Por que impede a atuação de profissionais ligado ao clube mandante, enquanto permite o favorecimento de outro time concorrente?

Em tempos de valorização da transparência, da liberdade de imprensa e do respeito ao trabalho profissional, atitudes como essas colocam em xeque a credibilidade da Federação. O futebol, mesmo em suas divisões de maiores a menores, precisa ser exemplo de ética e respeito. Infelizmente, não é isso que a FF7EM tem demonstrado.

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