ESTREITO - Sessenta dias. Para quem vive em Estreito ou Aguiarnópolis, a queda da Ponte JK, em dezembro, transformou esse tempo em uma saga de paciência e promessas não cumpridas. Mas, enquanto alguns ainda contam histórias de soluções grandiosas, a Prefeitura de Estreito, liderada por Léo Cunha, foi além das palavras. Hoje, 24 de fevereiro de 2025, a cidade ganha um reforço de peso: às 11h, a segunda balsa faz sua viagem inaugural e, ao meio-dia, já estará em plena operação. Em dois meses, Estreito colocou o plano na água literalmente, enquanto os 39 milhões investidos pelo Dnit seguem encalhados no estaleiro, longe de qualquer respingo.
A nova balsa é um golaço da gestão. Resultado de uma requisição administrativa, ela não custa nada à população nem ao erário, diferente de outros projetos que pesam no bolso público. Com capacidade para 122 passageiros, além de motos, carros e caminhões de até 10 toneladas, ela cruza o rio das 8h às 18h, dentro das normas portuárias da Marinha, juntando-se à primeira balsa, de 44 lugares, que já roda de graça. É uma resposta concreta para o povo que, há semanas, clama por mobilidade, muitos, aliás, ainda aguardam por embarcações que, apesar do preço salgado, não saíram do papel.
O mérito tem assinatura: Léo Cunha. O prefeito encarou a Marinha com garra, assegurando reformas, sinalização, pintura e ajustes elétricos para liberar uma balsa segura e pronta para o trabalho. Foram meses de montagem e manutenção, mas o resultado chegou em tempo recorde, algo que projetos de 39 milhões, em outros cantos, nem sinalizam alcançar. A população já sente o recado: em Estreito, a travessia funciona; em outros lugares, parece que os milhões valem mais como esperança do que como solução.
A balsa irá operar na rampa do município, no local onde foi feita a desapropriação de parte do Náutico Clube em Estreito, asfaltada e preparada pelo DNIT.
A agilidade da Prefeitura vai além do rio. Em 60 dias, duas balsas estão em ação, a primeira, operando 24 horas desde o início da crise, e agora a segunda, mostrando que o compromisso não espera por aplausos ou orçamentos inflados. O impacto pode até aliviar contratos futuros, reduzindo a necessidade de outras embarcações para uma demanda que aqui já flui. Hoje, ao meio-dia, Estreito vira a página de uma espera que cansou, deixando na poeira os que preferem o charme das promessas paradas. Para quem duvidou, fica a lição: Léo Cunha faz o rio correr e a cidade seguir em frente.