ESTREITO - Neste sábado, 22, o município de Estreito abriu as portas para uma visita histórica. Uma comitiva composta por membros do Ministério da Saúde – Vinicius Casaroto, assessor técnico da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (Demsp/SVSA), Rosana Ballestero, técnica da Secretaria de Atenção Primária à Saúde, e Luiza Acioli, assessora técnica do Departamento de Gestão Hospitalar (DAHU-SAES) – e da Secretaria Estadual de Saúde – Onivaldo Ferreira Coutinho, coordenador do Núcleo de Vigilância Epidemiológica de Doenças Crônicas (NVECD), Valéria Macêdo, gestora regional de Saúde, e José Valmir Castro, coordenador do Sistema de Informação da Unidade Regional de Saúde de Imperatriz (URSITZ) –, além de autoridades locais, chegou à cidade para enfrentar uma crise que ameaça o bem-estar da população.
Liderando o grupo estava o Prefeito Léo Cunha, acompanhado pela secretária municipal de Saúde, Mariana Eriberto, pela secretária adjunta de Saúde, Sormanne Branco, pela primeira-dama e secretária de Assistência Social, Amanda Cunha, pela advogada Moara Cogo, responsável jurídica pela pasta da saúde, pelo diretor da Defesa Civil, Magno Abreu, os vereadores Joacy Espíndola, Batista Crediário e Josiel Maranata, juntos, eles se uniram para buscar soluções para os desafios na saúde pública de Estreito, com foco especial no comprometido Hospital Municipal (HME).
Um grito por ajuda que ecoou em Brasília
A visita começou com uma reunião entre os representantes federais, estaduais e municipais, onde foram discutidas as vulnerabilidades do sistema de saúde local. O Prefeito Léo Cunha, principal articulador dessa iniciativa, levou o apelo de Estreito até a capital federal. Em audiência com a ministra da Saúde, Nísia Trindade, em Brasília, ele apresentou a gravidade da situação e pediu intervenção imediata. Sensibilizada pela determinação do Prefeito, a ministra mobilizou uma equipe técnica, que agora trabalha ao lado das autoridades locais e estaduais para encontrar respostas. Esse esforço reflete o compromisso de Léo Cunha em não deixar sua gente desassistida.
Um hospital em ruínas, mas com esperança à vista
O alvo principal da comitiva foi o Hospital Municipal de Estreito, interditado pelo Corpo de Bombeiros do Maranhão devido a um problema estrutural grave. As fundações do solo estão comprometidas, afetando o piso, as paredes, as vigas, os pilares e as colunas. As rachaduras avançam dia a dia, alcançando até as caixas d’água, que já exibem um rebaixamento significativo em relação ao terreno. A evacuação do HME foi inevitável, mas a presença da comitiva trouxe alento. Sob a supervisão do Corpo de Bombeiros, a vistoria foi conduzida com agilidade e segurança, revelando aos técnicos do Ministério da Saúde e da Secretaria Estadual de Saúde a urgência de uma solução.
Impressionados com a deterioração, os representantes federais – Vinicius Casaroto, Rosana Ballestero e Luiza Acioli – e estaduais – Onivaldo Ferreira Coutinho, Valéria Macêdo e José Valmir Castro – sugeriram a instalação emergencial de um hospital provisório, equipado para atender a população enquanto o futuro do HME é planejado. “O hospital é o coração da nossa cidade, e eu não vou descansar até que ele volte a pulsar forte”, afirmou o Prefeito Léo Cunha, reforçando sua luta incansável pela saúde de Estreito.
Da UPA à ponte: o desafio vai além
Após a inspeção no hospital, a comitiva seguiu para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), onde os serviços do HME foram temporariamente transferidos. Lá, os técnicos constataram as limitações enfrentadas pelos profissionais de saúde e a queda drástica na capacidade de atendimento. Mas os desafios de Estreito não param aí. A queda da ponte que conectava a cidade agravou ainda mais a situação, dificultando o acesso a serviços essenciais. A comitiva visitou os pontos de embarque usados atualmente e a Ponte JK, onde uma nova estrutura está em construção, ainda na fase de demolição. Cada detalhe foi registrado para um relatório que será entregue ao Ministério da Saúde.
O compromisso do Prefeito com seu povo
O Prefeito Léo Cunha reafirmou seu compromisso com a população ao esclarecer a situação da saúde em Estreito. “Não é verdade que nossa cidade esteja dependendo totalmente de outras cidades, como alguns afirmam. Temos estrutura local para a maioria dos atendimentos”, destacou. Ele explicou que os casos mais graves, encaminhados a Imperatriz, seguem um processo de regulação estadual, no qual médicos avaliam a gravidade e definem a transferência necessária. “Esse é um procedimento padrão, que não reflete uma dependência, mas sim uma organização para garantir o melhor cuidado aos pacientes”.
Sobre os rumores de que cidades vizinhas, como Porto Franco, estariam sobrecarregadas por atenderem a população de Estreito devido à interdição do HME, o Prefeito trouxe um tom de cautela. “Porto Franco tem seu próprio sistema de saúde e, claro, oferece suporte em momentos de necessidade, mas é importante esclarecer que a demanda de Estreito não foi transferida integralmente para lá. Nossa UPA continua sendo o ponto de apoio essencial para a maioria dos casos”, afirmou ele, sugerindo que qualquer percepção de aumento no atendimento em Porto Franco pode ser apenas uma interpretação equivocada do fluxo natural entre cidades próximas. “Minha luta é para que nossa gente tenha saúde digna aqui mesmo, sem depender de ninguém”, enfatizou o Prefeito.
Um futuro mais promissor
O relatório elaborado pela comitiva será encaminhado à ministra Nísia Trindade, que, junto aos responsáveis, definirá as próximas ações. A expectativa é que medidas emergenciais, como o hospital provisório, sejam implementadas rapidamente, enquanto investimentos a longo prazo garantam a reconstrução do HME. A visita reacendeu a esperança em Estreito, mostrando que o esforço conjunto entre o Prefeito Léo Cunha e as esferas estadual e federal pode mudar a realidade da cidade. Com liderança e união, o coração da saúde local está mais perto de voltar a bater forte.