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Comitiva do Ministério da Saúde visita Estreito e reacende esperança na crise do hospital municipal

Essa visita técnica é um desdobramento da reunião realizada em Brasília com a ministra da Saúde, Nísia Trindade.

Angra Nascimento
Por: Angra Nascimento Fonte: Assessoria de Comunicação
22/02/2025 às 21h49 Atualizada em 22/02/2025 às 22h26
Comitiva do Ministério da Saúde visita Estreito e reacende esperança na crise do hospital municipal
Prefeito Léo Cunha recebe equipe do do Ministério da Saúde em Estreito.

ESTREITO - Neste sábado, 22, o município de Estreito abriu as portas para uma visita histórica. Uma comitiva composta por membros do Ministério da Saúde – Vinicius Casaroto, assessor técnico da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (Demsp/SVSA), Rosana Ballestero, técnica da Secretaria de Atenção Primária à Saúde, e Luiza Acioli, assessora técnica do Departamento de Gestão Hospitalar (DAHU-SAES) – e da Secretaria Estadual de Saúde – Onivaldo Ferreira Coutinho, coordenador do Núcleo de Vigilância Epidemiológica de Doenças Crônicas (NVECD), Valéria Macêdo, gestora regional de Saúde, e José Valmir Castro, coordenador do Sistema de Informação da Unidade Regional de Saúde de Imperatriz (URSITZ) –, além de autoridades locais, chegou à cidade para enfrentar uma crise que ameaça o bem-estar da população.

Liderando o grupo estava o Prefeito Léo Cunha, acompanhado pela secretária municipal de Saúde, Mariana Eriberto, pela secretária adjunta de Saúde, Sormanne Branco, pela primeira-dama e secretária de Assistência Social, Amanda Cunha, pela advogada Moara Cogo, responsável jurídica pela pasta da saúde, pelo diretor da Defesa Civil, Magno Abreu, os vereadores Joacy Espíndola, Batista Crediário e Josiel Maranata, juntos, eles se uniram para buscar soluções para os desafios na saúde pública de Estreito, com foco especial no comprometido Hospital Municipal (HME).

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Um grito por ajuda que ecoou em Brasília

A visita começou com uma reunião entre os representantes federais, estaduais e municipais, onde foram discutidas as vulnerabilidades do sistema de saúde local. O Prefeito Léo Cunha, principal articulador dessa iniciativa, levou o apelo de Estreito até a capital federal. Em audiência com a ministra da Saúde, Nísia Trindade, em Brasília, ele apresentou a gravidade da situação e pediu intervenção imediata. Sensibilizada pela determinação do Prefeito, a ministra mobilizou uma equipe técnica, que agora trabalha ao lado das autoridades locais e estaduais para encontrar respostas. Esse esforço reflete o compromisso de Léo Cunha em não deixar sua gente desassistida.

Um hospital em ruínas, mas com esperança à vista

O alvo principal da comitiva foi o Hospital Municipal de Estreito, interditado pelo Corpo de Bombeiros do Maranhão devido a um problema estrutural grave. As fundações do solo estão comprometidas, afetando o piso, as paredes, as vigas, os pilares e as colunas. As rachaduras avançam dia a dia, alcançando até as caixas d’água, que já exibem um rebaixamento significativo em relação ao terreno. A evacuação do HME foi inevitável, mas a presença da comitiva trouxe alento. Sob a supervisão do Corpo de Bombeiros, a vistoria foi conduzida com agilidade e segurança, revelando aos técnicos do Ministério da Saúde e da Secretaria Estadual de Saúde a urgência de uma solução.

Impressionados com a deterioração, os representantes federais – Vinicius Casaroto, Rosana Ballestero e Luiza Acioli – e estaduais – Onivaldo Ferreira Coutinho, Valéria Macêdo e José Valmir Castro – sugeriram a instalação emergencial de um hospital provisório, equipado para atender a população enquanto o futuro do HME é planejado. “O hospital é o coração da nossa cidade, e eu não vou descansar até que ele volte a pulsar forte”, afirmou o Prefeito Léo Cunha, reforçando sua luta incansável pela saúde de Estreito.

Da UPA à ponte: o desafio vai além

Após a inspeção no hospital, a comitiva seguiu para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), onde os serviços do HME foram temporariamente transferidos. Lá, os técnicos constataram as limitações enfrentadas pelos profissionais de saúde e a queda drástica na capacidade de atendimento. Mas os desafios de Estreito não param aí. A queda da ponte que conectava a cidade agravou ainda mais a situação, dificultando o acesso a serviços essenciais. A comitiva visitou os pontos de embarque usados atualmente e a Ponte JK, onde uma nova estrutura está em construção, ainda na fase de demolição. Cada detalhe foi registrado para um relatório que será entregue ao Ministério da Saúde.

O compromisso do Prefeito com seu povo

O Prefeito Léo Cunha reafirmou seu compromisso com a população ao esclarecer a situação da saúde em Estreito. “Não é verdade que nossa cidade esteja dependendo totalmente de outras cidades, como alguns afirmam. Temos estrutura local para a maioria dos atendimentos”, destacou. Ele explicou que os casos mais graves, encaminhados a Imperatriz, seguem um processo de regulação estadual, no qual médicos avaliam a gravidade e definem a transferência necessária. “Esse é um procedimento padrão, que não reflete uma dependência, mas sim uma organização para garantir o melhor cuidado aos pacientes”.

Sobre os rumores de que cidades vizinhas, como Porto Franco, estariam sobrecarregadas por atenderem a população de Estreito devido à interdição do HME, o Prefeito trouxe um tom de cautela. “Porto Franco tem seu próprio sistema de saúde e, claro, oferece suporte em momentos de necessidade, mas é importante esclarecer que a demanda de Estreito não foi transferida integralmente para lá. Nossa UPA continua sendo o ponto de apoio essencial para a maioria dos casos”, afirmou ele, sugerindo que qualquer percepção de aumento no atendimento em Porto Franco pode ser apenas uma interpretação equivocada do fluxo natural entre cidades próximas. “Minha luta é para que nossa gente tenha saúde digna aqui mesmo, sem depender de ninguém”, enfatizou o Prefeito.

Um futuro mais promissor

O relatório elaborado pela comitiva será encaminhado à ministra Nísia Trindade, que, junto aos responsáveis, definirá as próximas ações. A expectativa é que medidas emergenciais, como o hospital provisório, sejam implementadas rapidamente, enquanto investimentos a longo prazo garantam a reconstrução do HME. A visita reacendeu a esperança em Estreito, mostrando que o esforço conjunto entre o Prefeito Léo Cunha e as esferas estadual e federal pode mudar a realidade da cidade. Com liderança e união, o coração da saúde local está mais perto de voltar a bater forte.

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