ESTREITO – O professor William Mateus, engenheiro civil com mestrado, afirma que a implosão da Ponte Juscelino Kubitschek, entre o Maranhão e o Tocantins, foi ineficiente. Segundo ele, "não houve planejamento" e a operação apresentou falhas que comprometeram o resultado.
O engenheiro destacou a "falta de planejamento de fogo e de risco" na execução da manobra, que, segundo ele, não funcionou como esperado. "Houve um gasto milionário com essa implosão e ela não foi eficiente. Agora vai gastar o triplo com maquinário para derrubar os pilares e o tabuleiro que ficaram. A implosão da ponte JK não foi eficiente e o Denit mostrou total despreparo”.
Para William Mateus “não houve uma linha de fratura bem definida. Fica parecendo que não estavam sabendo direito o que estavam fazendo, e usaram explosivos a menos que foi preciso, afinal nestes casos é melhor errar pra menos do que pra mais ne?”.
O Denit contestou as críticas do engenheiro, garantindo que o trabalho de demolição da parte restante da estrutura que sobrou foi eficiente. “A denotação da ponte foi bem sucedida. Os pilares muito instáveis, então as equipes da autarquia realizaram a furação e colocaram explosivos nos pontos da estrutura onde era possível e seguro. Os próximo passos são retirar o restante da estrutura com o maquinário a frio”.
Aa implosão da parte remanescente da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira que desabou no dia 22 de dezembro, foi realizada neste domingo, 2, às 14h02 e durou menos de 15 segundos. Foram usados 250 quilos de explosivos, que colocaram abaixo os 7.500 toneladas de concreto, aço e asfalto que restaram da ponte entre Maranhão e Tocantins.
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