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Engenheiro critica falta de planejamento e ineficiência na demolição da ponte JK; Denit contesta

Órgão justificou que os pilares da ponte estavam instáveis e que foram colocados explosivos nos pontos onde era possível e seguro.

Angra Nascimento
Por: Angra Nascimento
02/02/2025 às 17h39 Atualizada em 02/02/2025 às 19h16
Engenheiro critica falta de planejamento e ineficiência na demolição da ponte JK; Denit contesta
A operação utilizou aproximadamente 250 quilos de explosivos para demolir cerca de 14 mil toneladas de concreto.

ESTREITO – O professor William Mateus, engenheiro civil com mestrado, afirma que a implosão da Ponte Juscelino Kubitschek, entre o Maranhão e o Tocantins, foi ineficiente. Segundo ele, "não houve planejamento" e a operação apresentou falhas que comprometeram o resultado.

O engenheiro destacou a "falta de planejamento de fogo e de risco" na execução da manobra, que, segundo ele, não funcionou como esperado. "Houve um gasto milionário com essa implosão e ela não foi eficiente. Agora vai gastar o triplo com maquinário para derrubar os pilares e o tabuleiro que ficaram. A implosão da ponte JK não foi eficiente e o Denit mostrou total despreparo”.

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Para William Mateus “não houve uma linha de fratura bem definida. Fica parecendo que não estavam sabendo direito o que estavam fazendo, e usaram explosivos a menos que foi preciso, afinal nestes casos é melhor errar pra menos do que pra mais ne?”.

O Denit contestou as críticas do engenheiro, garantindo que o trabalho de demolição da parte restante da estrutura que sobrou foi eficiente. “A denotação da ponte foi bem sucedida. Os pilares muito instáveis, então as equipes da autarquia realizaram a furação e colocaram explosivos nos pontos da estrutura onde era possível e seguro. Os próximo passos são retirar o restante da estrutura com o maquinário a frio”.

Aa implosão da parte remanescente da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira que desabou no dia 22 de dezembro, foi realizada neste domingo, 2, às 14h02 e durou menos de 15 segundos. Foram usados 250 quilos de explosivos, que colocaram abaixo os 7.500 toneladas de concreto, aço e asfalto que restaram da ponte entre Maranhão e Tocantins.

 

 
 
 
 
 
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