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“A cidade mudou seu ritmo do dia para a noite” diz prefeito Léo Cunha ao decretar estado de emergência em Estreito

A decretação da situação de emergência tem validade inicial de 180 dias, prorrogável por igual período, se necessário.

Angra Nascimento
Por: Angra Nascimento
29/12/2024 às 17h37 Atualizada em 29/12/2024 às 17h48
“A cidade mudou seu ritmo do dia para a noite” diz prefeito Léo Cunha ao decretar estado de emergência em Estreito
Segundo Léo Cunha, mais de 19 mil pessoas foram impactadas direta ou indiretamente pelo colapso da ponte.

CAMPESTRE DO MARANHÃO – A Prefeitura de Estreito (MA) decretou situação de emergência nível II (média intensidade) em virtude do desabamento da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, na BR-226, no domingo passado (22), entre a cidade maranhense e a vizinha Aguiarnópolis (TO).

Assinado pelo prefeito Léo Cunha (PL), o decreto cita impactos ambientais, estruturais, de mobilidade e saúde pública. “Não era tão espera esse impacto começasse a chegar tão cedo. E realmente estamos nos deparando com essa situação. Ver toda a cidade mudar seu ritmo do dia para a noite em relação a tudo”, destacou o prefeito.

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Segundo o prefeito, mais de 19 mil pessoas foram impactadas direta ou indiretamente pelo colapso da estrutura, causando prejuízo em todas as áreas como atividades agrícolas, pesqueiras e de abastecimento hídrico. “A economia, a parte social, saúde, infraestrutura, tudo está alterado”, afirma Léo Cunha.

A Prefeitura de Estreito mobilizou recursos humanos e materiais em larga escala, mas enfrenta o esgotamento de recursos sendo indispensável apoio técnico e financeiro, e pede apoio a níveis estadual e federal.

A decretação da situação de emergência tem validade inicial de 180 dias, prorrogável por igual período, se necessário. Com a medida, fica mais fácil a obtenção de recursos do estado e da União para ações emergenciais, mitigação de impactos e recuperação das condições de normalidade.

A ponte Juscelino Kubitschek desabou no momento em que 10 veículos transitavam pela estrutura. O impacto destruiu parte da ponte, lançando os veículos ao Rio Tocantins. Equipes da Marinha, do Corpo de Bombeiros e de outras forças de resgate foram mobilizadas imediatamente.

Entre os veículos que caíram no rio havia caminhões que transportavam agrotóxicos e ácido sulfúrico. Na quarta-feira (25), a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) informou que a análise de qualidade da água do indicou que não houve vazamento de ácido sulfúrico e defensivos agrícolas após o desabamento da ponte.

 

 
 
 
 
 
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