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Mariana Carvalho sofre a quarta derrota e se afasta cada vez mais do sonho de um mandato

Mariana obteve 66.752 votos (44,89%) contra os 81.942 votos (55,11%) de Rildo, eleito com uma diferença de 15.190 votos.

Angra Nascimento
Por: Angra Nascimento
28/10/2024 às 15h28 Atualizada em 28/10/2024 às 15h37
Mariana Carvalho sofre a quarta derrota e se afasta cada vez mais do sonho de um mandato
Mariana foi derrotada nas urnas pela quarta vez consecutiva.

IMPERATRIZ – A bolsonarista Mariana Carvalho (REPUBLICANOS) sofreu uma amarga derrota para Rildo Amaral (Progressistas) nesse domingo, 27, em um segundo turno inédito e cheio de reviravoltas em Imperatriz. Mariana obteve 66.752 votos (44,89%) contra os 81.942 votos (55,11%) de Rildo, uma diferença de 15.190 votos.

Esta foi a quarta derrota de Mariana nas urnas desde que começou sua saga em 2018, em busca de um mandato para chamar de seu. Naquele ano, ela disputou uma vaga para deputada estadual, mas não se elegeu. Em 2020, de forma ousada, lançou-se candidata a prefeita e perdeu novamente. Em 2022, concorreu ao cargo de deputada federal, conseguindo 46.965 votos e a primeira suplência.

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O sonho de Mariana Carvalho de conquistar um mandato parece cada dia mais distante. Apesar de ter obtido 66.752 votos nesse domingo, a bolsonarista sai com sua imagem arranhada em função de uma controversa aliança com o deputado Josimar Maranhãozinho e do rompimento abrupto, a apenas dois dias das eleições, com seu mentor político, o deputado federal Aluísio Mendes, a quem Mariana deve sua ascensão política.

A derrota de Mariana era prevista desde o início da campanha para o segundo turno, apesar de sua crescente aceitação popular; o tempo era curto. Contudo, o que pesou mais foi a ruptura com Aluísio, que não economizou críticas à sua ex-pupila. “Tem alguns valores que eu prezo muito: gratidão, lealdade e caráter. Parece que são valores que faltam à nossa candidata”, criticou.

A ambição pelo poder foi outro fator que prejudicou Mariana, especialmente nestas eleições de 2024. Ela arriscou uma aliança com o PL, que no Maranhão é comandado por Josimar, arqui-inimigo de Aluísio, mas não teve habilidade política para gerenciar os problemas que, como previsto, surgiram. A situação deu a impressão de que a jovem política estava disposta a tudo para conquistar um mandato, "servindo a Deus e ao Diabo ao mesmo tempo".

A postura audaciosa de Mariana, ao querer começar de cima, também contribuiu para que ela acabasse tropeçando em sua trajetória, apesar de seu inegável potencial político. “Ela poderia começar sendo vereadora, mas só aceita ser prefeita ou deputada. É jovem e poderia galgar degrau por degrau”, criticou uma eleitora.

 

 
 
 
 
 
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