IMPERATRIZ - Apesar de presidida por uma mulher, a Associação médica de Imperatriz ainda não se manifestou sobre o caso do médico Alberto Nasser, acusado de estupro dentro de um consultório do posto de saúde do SUS.
Mulher denuncia médico por estupro dentro de posto de saúde do município, em Imperatriz
A entidade é a principal representação dos médicos e social, visto ainda ter se manifestado em questões fora o oficio médico, no entanto, tem silenciado sobre o crime ocorrido nos 3 poderes. O CRM, com acesso limitado, números e e-mails inexistentes, é outra entidade que permanece em silencio.
Os casos se multiplicam e mulheres que passaram pelo mesmo constrangimento acumulam queixas contra o autor dos crimes, repugnado pela sociedade em mensagens enviadas aos canais de notícias, onde reproduzem o nível de revolta que gerou o ocorrido.
A matéria foi pauta dos principais jornais e informativos online, trazendo à tona a coragem de dezenas de mulheres. Na tarde desta terça-feira, 30, mulheres representadas por várias entidades organizadas pediram justiça, durante manifestação que percorreu várias ruas do centro da cidade. “É impossível sermos violadas por quem confiamos. O caso do médico que abusa da paciente deve ser punido com rigor para que outros casos não ocorram”, alertou Conceição Amorim, considerada um dos maiores ícones das lutas por direito das mulheres no Maranhão.
Doutora Socorro Braga, atual presidente da Associação Médica de Imperatriz, ainda não deu qualquer manifestação, o que tem causado ainda certa estranheza, conta outro médico.
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